sábado, 21 de dezembro de 2013

Quão doce tu és!

No aconchego do meu apreço,
Confundem-se os meus sentidos:
Ou teu cheiro me tem endoudecido
Ou teu ser me deixado avesso.

Curioso é mal ter te conhecido
E tão rápido desejar-te por perto.
Quão louco pode um sentimento incerto
Ser capaz de se manter indefinido?

Se teu beijo por mim não foi provado,
Tua beleza tem meus olhos esvaído,
Tua voz meus ouvidos controlado,

Teu abraço meu corpo contornado,
E teu cheiro, inefável e incontido, 
Pode doce ter meu corpo arrebatado.

Em 21/12/2013

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

s e PAR a ç ã o


Quando aquele som Beatle não disser mais nada,
Eu ainda quereria segurar tua bela mão,
E na tua ida, inda te imploraria, em lágrimas, 
Que deixaste aqui minha parte do teu coração.

Solitude, e o vazio é tão imenso como a imensidão.
Liberdade, e o voo aprisiona minha própria prisão.
Saudade, e teu cheiro me mata em sensação.
Choro, e as lágrimas caem como uma extrema-unção.

Em 02/12/2013