Algum dia viria tomar-me a dor,
Destruidora dos sentimentos que vão e vêm,
Que, com um impulso de um falso amor,
Jogou-me na face o que a boca tem.
Palavras tão secas, desvairadas,
Que unidas à saliva intermitente
Revoaram sobre a face que antigamente
Recebia beijos e tristezas amarguradas.
Já que o impulso descontrolável da força
Veio, em tríade, por dedos representado,
Saibas que ao mesmo tempo, amiga moça,
Meu coração se perdia entre a vontade
De, em resumo, nunca ter te amado
E a intenção de para sempre deixar saudade.
Em 01/04/2013
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