Sob o céu da verossimilhança
A hipocrisia é claramente revelada,
E a índole como os raios resvalada
Junta-se fúnebre à morta confiança.
Quando, de altiva, hipócrita rainha,
Abusavas dos que te davam bens;
Tão tolos eram teus títeres reféns
Que, inocentes, nem espada nem bainha
Usavam no teu reino de mentiras,
Mal sabiam que aquilo que tu miras
É chamado diamante... Dinheiro... Ouro...
E com o vislumbre do tesouro,
Súbito, largas quem te fazias feliz
E teus secos olhos te acusavam meretriz.
Em 22/01/2013
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